Faraó dos bitcoins será ouvido pela CPI das Pirâmides Financeiras

Comissão remarca reunião que terá presença do empresário que movimentou R$ 38 bilhões através da GAS Consultoria

A investigação da CPI das Pirâmides Financeiras está convocando os primeiros investigados para depor em Brasília (DF). Na próxima reunião da comissão, o faraó dos bitcoins, como é conhecido o empresário Glaidson Acácio dos Santos, será um dos investigados.

Ele é apontado como líder da empresa GAS Consultoria, que oferecia lucro fixo através de supostos investimentos em bitcoin. Preso no Rio de Janeiro, o faraó dos bitcoins pode ter movimentado mais de R$ 38 bilhões.

O nome de Glaidson Acácio faz parte de uma lista de convocados pela CPI das Pirâmides Financeiras. A comissão investiga crimes financeiros praticados no Brasil envolvendo supostos investimentos em criptomoedas como o bitcoin.

Faraó dos bitcoins na CPI

O empresário faraó dos bitcoins será ouvido pela CPI das Pirâmides Financeiras. O depoimento dele está marcado para acontecer na próxima reunião da comissão, marcada para a próxima quarta-feira (12).

Anteriormente, o encontro estava marcado para esta terça-feira (11). No entanto, por falta de quórum, a reunião da CPI das Pirâmides Financeiras foi adiada para amanhã, e poderá ter a presença do faraó dos bitcoins.

Empresa prometia lucro com criptomoedas

Glaidson dos Santos é conhecido como o faraó dos bitcoins por gerenciar um negócio com criptomoedas que movimentou US$ 38 bilhões. Aos investidores, a GAS Consultoria prometia lucro fixo mensal de 10% através de supostos investimentos em bitcoin.

Mas, o negócio deixou de pagar os investidores e os saques foram suspensos em 2021. Em agosto daquele ano, o empresário conhecido como faraó dos bitcoins também foi preso, em uma operação policial que investiga a GAS Consultoria.

Um pedido de recuperação judicial aponta mais de R$ 9,3 bilhões em solicitações de investidores da GAS Consultoria. Logo após a prisão de Glaidson dos Santos, a empresa entrou em processo de recuperação judicial, e os investidores esperam há dois anos para sacarem suas criptomoedas do negócio.

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