Em decisão única, SEC adia todos os pedidos de ETFs de Bitcoin à vista

SEC ressalta preocupações e adia análise de todos os pedidos de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) optou por adiar sua decisão sobre todas as aplicações pendentes para fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista, incluindo as submetidas por gigantes da indústria como BlackRock e Fidelity.

Uma Decisão Abrangente

Em vez de lidar com as aplicações individualmente, a SEC optou por uma abordagem global, suspendendo a avaliação de todos os ETFs de Bitcoin propostos. Embora não tenha detalhado completamente suas razões, a comissão frequentemente mencionou preocupações com a segurança dos investidores e a estabilidade do mercado.

BlackRock e Fidelity, duas das maiores gestoras de ativos do mundo, estavam entre as muitas instituições aguardando aprovação. Uma aprovação da SEC para essas corporações seria considerada um avanço significativo, sinalizando um potencial maior de aceitação das criptomoedas no setor financeiro tradicional.

Reação do Mercado

O adiamento foi recebido com reações mistas. Enquanto alguns viram isso como uma indicação da prudência e diligência da SEC, outros expressaram frustração, argumentando que a decisão está atrasando a evolução do mercado de criptomoedas.

A decisão da SEC vem em um momento em que o interesse institucional em Bitcoin e outras criptomoedas está em um ponto alto, com muitos vendo os ETFs como uma ponte entre o espaço criptográfico e os mercados financeiros tradicionais.

Próximos passos

Agora, com todas as aplicações de ETF de Bitcoin à vista em espera, o foco muda para quando e como a SEC finalmente tomará uma decisão. A comissão tem um novo prazo para revisar e deliberar sobre os pedidos. O deadline estipulado pelo órgão regulador americano varia entre janeiro e março de 2024 para os diversos pedidos de ETFs em andamento.

Fonte: Bloomberg Intelligence

O mercado aguarda com expectativa, dado que a eventual aprovação de um ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos traria grandes implicações à indústria, facilitando a entrada de grandes players do mercado tradicional como a BlackRock, que sozinha, detém mais U$9 trilhões de dólares em ativos sob gestão.

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