CEO que quebrou FTX queria ser presidente dos Estados Unidos

Sam Bankman-Fried sonhava com liderança nos EUA, mas terminou sendo detido pela quebra da exchange no ano passado.

O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, tinha aspirações bem maiores do que criar uma exchange no mercado cripto. De acordo com depoimento da ex-namorada do empresário que está preso, Caroline Ellison, ele queria se transformar em presidente nos Estados Unidos.

No entanto, a falta de liquidez da FTX, seguida por um pedido de recuperação judicial, encerrou com os planos ambiciosos do ex-CEO da exchange. Desde 2022, ele foi levado a julgamento recentemente, com vários depoimentos, incluindo o de Caroline Ellison.

Ela afirmou durante o julgamento que Sam Bankman-Fried desejava ser presidente dos EUA no futuro. Até novembro de 2022, Ellison trabalhava com o ex-namorado, na liderança do negócio Alameda Research.

Ex-CEO da FTX está preso

O julgamento de Sam Bankman-Fried terminou com vários depoimentos explicando sobre como a FTX criou um rombo que pode alcançar US$ 50 bilhões. Desde o final do último ano, Sam Bankman-Fried está detido, e pode pegar mais de 100 anos de detenção.

Mas, sem imaginar que os problemas de liquidez da FTX seriam descobertos, o ex-CEO pensava que podia alcançar o poder executivo norte-americano. No entanto, o sonho dele terminou com a quebra da exchange seguida de sua prisão.

Além da ex-namorada, outro depoimento explicou como funcionava a drenagem de criptomoedas que pertencia aos clientes da FTX. Tudo acontecia através da Alameda Research, que podia negociar criptomoedas na exchange sem ter liquidez para isso.

Portanto, para camuflar essa operação fraudulenta, um código foi inserido na exchange para não levantar suspeitas do desvio do saldo em criptomoedas. Dados também foram maquiados no fundo de reserva da exchange, que era multiplicado pelo volume diário de negociação do token FTT, para alcançar US$ 100 milhões.

A primeira parte do julgamento de Sam Bankman-Fried aconteceu recentemente. Dessa forma, uma nova fase está prevista para 2024, com novas testemunhas, onde a pena dele poderá ser determinada pela Justiça. Por enquanto, o ex-CEO segue detido.

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